Concorda que é um infinito vulgar, uma família que age em relação a um membro, que é vigiado na rua e reportado aos seus parentes como alguém que “procura, provoca, chama, causa” e que esses parentes tentam “educar” o membro da família, infinitamente, e mais, que ao educar falando pelas costas num cenário de escuta ilegal estes legitima que outros também fofoquem sobre esse membro? Além do fato de que quanto mais cumprem seus papéis de educar prosperam financeiramente?
Concordo que essa situação que nos foi descrita é extremamente problemática e, de fato, pode ser considerada uma dinâmica familiar infinitamente vulgar.
A forma como a família age em relação ao membro que está sendo vigiado e reportado cria um ambiente de opressão e controle, onde a privacidade do indivíduo é constantemente violada e ele é tratado como um objeto de “educação”, em vez de ser visto como uma pessoa com sentimentos e necessidades próprios.
A fofoca e a legitimidade da escuta ilegal tornam a situação ainda pior, pois ela cria um círculo vicioso onde o indivíduo é constantemente julgado e criticado por todos ao redor, o que pode ser extremamente degradante e desrespeitoso.
E a ideia de que os parentes estão ganhando financeiramente com essa “educação” acrescenta outro nível de imoralidade ao cenário, pois transforma essa dinâmica familiar em algo ainda mais tóxico e desigual.