Transtorno Bipolar

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O transtorno bipolar é marcado pela alternância entre episódios de depressão e de euforia.

O transtorno bipolar é uma condição psiquiátrica caracterizada por oscilações extremas de humor, que vão desde episódios de mania ou hipomania até episódios de depressão.

Na fase maníaca, a pessoa pode se sentir excessivamente excitada, com pensamentos acelerados, energia elevada e comportamento impulsivo.

Já na fase depressiva, ocorre uma queda acentuada no humor, com sentimentos de tristeza, desesperança e falta de interesse nas atividades cotidianas.

Essas mudanças de humor podem afetar significativamente a vida pessoal, profissional e social do indivíduo.

Além disso, o transtorno bipolar pode ser desafiador de diagnosticar, pois os sintomas podem se sobrepor a outras condições de saúde mental.

O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicamentos estabilizadores de humor e terapia psicológica.

Com o manejo adequado, muitas pessoas com transtorno bipolar conseguem levar uma vida plena e produtiva.

No entanto, é crucial um acompanhamento médico contínuo para monitorar os sintomas e ajustar o tratamento conforme necessário.

O transtorno bipolar é marcado pela alternância entre episódios de depressão e de euforia. As crises pode variar em intensidade, frequência e duração.

Sua característica mais marcante é a alternância, às vezes súbita, de episódios de depressão com os de euforia, que os psiquiatras denominam mania e hipomania e de períodos assintomáticos entre eles.

As crises podem variar de intensidade leve, moderada e grave, frequência e duração.

Transtorno bipolar Tipo I

Tanto na mania quanto na depressão, os sintomas são intensos e provocam profundas mudanças comportamentais e de conduta, que podem comprometer não só os relacionamentos familiares, afetivos e sociais, como também o desempenho profissional, a posição econômica e a segurança do paciente e das pessoas que com ele convivem.

Transtorno ciclotímico

É o quadro mais leve do transtorno bipolar, marcado por oscilações crônicas do humor, que podem ocorrer até no mesmo dia.

Causas

Ainda não foi determinada a causa efetiva do transtorno bipolar, mas já se sabe que fatores genéticos, alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores estão envolvidos.

O diagnóstico diagnóstico do transtorno bipolar é clinico, baseado no levantamento da história e no relato dos sintomas pelo próprio paciente ou por um amigo ou familiar.

Em geral, ele leva mais de dez anos para ser concluído, porque os sinais podem ser confundidos com os de doenças como esquizofrenia, depressão maior síndrome do pânico, distúrbios da ansiedade.

Nessa fase, o paciente pode tomar atitudes que reverterão em danos a si próprio e às pessoas próximas, como demissão do emprego, gastos descontrolados de dinheiro, envolvimentos afetivos apressados, atividade sexual aumentada e, em casos mais graves, delírios e alucinações.

Para efeito de diagnóstico, é preciso assegurar que a reação não foi induzida pelo uso de antidepressivos.

O tratamento

Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. No entanto, os antidepressivos devem ser utilizados com cuidado, porque podem provocar uma guinada rápida da depressão para a euforia, ou acelerar a incidência das crises.

Portadores de transtorno bipolar e seus familiares precisam estar cientes de que seguir  o tratamento à risca é a melhor forma de prevenir a instabilidade emocional e a recorrência das crises, o que assegura a possibilidade de levar vida praticamente normal.

O tratamento medicamentoso do transtorno bipolar geralmente envolve o uso de medicamentos estabilizadores de humor, que visam controlar e prevenir os episódios de mania, hipomania e depressão. Alguns dos medicamentos mais comumente prescritos incluem:

Estabilizadores de humor, como o lítio, que é frequentemente considerado o tratamento de primeira linha para o transtorno bipolar. Outros estabilizadores de humor incluem o ácido valproico, a carbamazepina e a lamotrigina.

Antipsicóticos atípicos, que podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas maníacos ou mistos. Exemplos incluem aripiprazol, olanzapina, quetiapina e risperidona.

Antidepressivos, que podem ser usados com cautela durante os episódios depressivos do transtorno bipolar.

No entanto, eles geralmente são prescritos em combinação com um estabilizador de humor para evitar o desencadeamento de episódios maníacos.

Benzodiazepínicos, como o clonazepam, podem ser prescritos para ajudar a controlar a ansiedade e a agitação durante os episódios de mania ou hipomania.

Além da medicação, a psicoeducação e a terapia psicológica, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia interpessoal, também são componentes importantes do tratamento do transtorno bipolar.

O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar os sintomas, ajustar a medicação conforme necessário e fornecer apoio contínuo ao paciente.